O plástico, um problema que chega aos lugares mais profundos do mar?

 

O plástico, um problema que chega aos lugares mais profundos do mar?

O plástico conseguiu chegar ao ponto mais profundo do planeta: o abismo Challenger, situado a 11.000 metros de profundidade, onde praticamente nem mesmo o homem é capaz de chegar. A descoberta é a melhor prova da dimensão do problema e de que chegou o momento de se conscientizar e fazer o possível para reverter essa situação.


O plástico flutua pelos mares de todo o mundo. De fato, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2018, os oceanos recebem por ano a impressionante cifra de oito milhões de toneladas de plástico. Mas o que não imaginávamos até agora é que o plástico também fosse capaz de chegar às profundezas marinhas. Um claro exemplo: no ponto mais profundo do planeta, o conhecido abismo Challenger, situado a 10.928 metros de profundidade, a expedição do multimilionário norte-americano Victor Vescovo descobriu neste mesmo ano embalagens de balas e uma sacola plástica. Como elas chegaram até ali? Podemos fazer alguma coisa para evitá-lo? As perguntas diante desse drama ecológico se multiplicam.






COMO O PLÁSTICO AFETA O MAR? PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS?

Os oceanos estão passando por uma crise sem precedentes devido à mudança climática, sobrepesca, poluição (aqui é onde entra o plástico) e destruição dos habitats marinhos. São problemas originados pela ação do ser humano, no entanto a boa notícia é que a solução também está em suas mãos. A responsabilidade dos fabricantes e governos é óbvia, mas não podemos deixar de lado o papel desempenhado pelo consumidor. Cada pequena ação é importante, tal como certificar-se de que os resíduos são depositados nas lixeiras adequadas. Os consumidores têm poder e podem conseguir um impacto global.

A forma definitiva de proteger os oceanos é evidente, mas muito complexa de ser realizada: reduzir o uso e consumo de plástico, especialmente do plástico de uso único mencionado anteriormente, o qual é responsável por 49% da poluição marinha, de acordo com os dados (2018) do Parlamento Europeu. Além disso, há pequenos gestos quotidianos que podem contribuir significativamente para reduzir a presença do lixo plástico nos mares. Por exemplo:

 

Substituir as sacolas plásticas por outras reutilizáveis de tecido ou fibra.

 

Reduzir o consumo de copos, pratos, talheres ou garrafas de plástico.

 

Comprar comida a granel e evitar os produtos que tenham embalagens de plástico.

 

Substituir os recipientes de plástico pelos de metal ou vidro.

 

Evitar o uso de cosméticos que tenham em sua composição microesferas de plástico.

DIOGO E BRUNO

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