O plástico, um problema que chega aos lugares mais profundos do mar?
O plástico, um problema que chega aos lugares mais
profundos do mar?
O plástico conseguiu chegar ao ponto mais profundo do planeta: o abismo Challenger, situado a 11.000 metros de profundidade, onde praticamente nem mesmo o homem é capaz de chegar. A descoberta é a melhor prova da dimensão do problema e de que chegou o momento de se conscientizar e fazer o possível para reverter essa situação.
Os oceanos
estão passando por uma crise sem precedentes devido à mudança climática,
sobrepesca, poluição (aqui é onde entra o plástico) e destruição dos habitats
marinhos. São problemas originados pela ação do ser humano, no entanto a boa
notícia é que a solução também está em suas mãos. A responsabilidade dos
fabricantes e governos é óbvia, mas não podemos deixar de lado o papel
desempenhado pelo consumidor. Cada pequena ação é importante, tal como
certificar-se de que os resíduos são depositados nas lixeiras adequadas. Os
consumidores têm poder e podem conseguir um impacto global.
A forma definitiva de proteger os oceanos é evidente, mas muito complexa de ser realizada: reduzir o uso e consumo de plástico, especialmente do plástico de uso único mencionado anteriormente, o qual é responsável por 49% da poluição marinha, de acordo com os dados (2018) do Parlamento Europeu. Além disso, há pequenos gestos quotidianos que podem contribuir significativamente para reduzir a presença do lixo plástico nos mares. Por exemplo:
Substituir
as sacolas plásticas por outras reutilizáveis de tecido ou fibra.
Reduzir o
consumo de copos, pratos, talheres ou garrafas de plástico.
Comprar
comida a granel e evitar os produtos que tenham embalagens de plástico.
Substituir
os recipientes de plástico pelos de metal ou vidro.
Evitar o uso
de cosméticos que tenham em sua composição microesferas de plástico.
DIOGO E BRUNO
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